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Boi

Boi gordo: cenário de preços acomodados deve mudar no início de outubro

Demanda por carne bovina no mercado interno também pode melhorar na primeira quinzena do próximo mês, diz Safras

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Foto: Lorran Lima/Idaf

O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com preços acomodados nas principais regiões produtoras do país. Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, a oferta
de animais terminados permanece restrita em grande parte do Brasil, enquanto os frigoríficos continuam operando com escalas de abate curtas, posicionadas entre dois e quatro dias úteis.

“Em relação à demanda de carne bovina, a expectativa é de melhora no consumo doméstico durante a primeira quinzena de outubro, com a entrada dos salários na economia impulsionando a reposição entre as cadeias. Além disso, as exportações permanecem em bom nível, com a China absorvendo grandes quantidades de proteína animal brasileira”, assinala.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 254 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores ficaram em R$ 252, a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a cotação chegou a R$ 250, a arroba. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 242. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 236 a arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina tiveram leve alta em alguns cortes. Conforme Iglesias, os reajustes deverão se intensificar na primeira quinzena de outubro.

Com isso, a ponta de agulha passou de R$ 14,20 para R$ 14,25 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,25 o quilo, e o corte traseiro seguiu em R$
18 o quilo.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,49%, sendo negociado a R$ 5,6390 para venda e a R$ 5,6370 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5150 e a máxima de R$ 5,6760.

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