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Diversos

Boi gordo: escalas de abate não avançam e preços sobem no Brasil

Em São Paulo, houve registro de negócios pontuais a R$ 275 a arroba e até acima desta referência, dependendo do prazo, diz Safras

Boi
Foto: Pedro Silvestre/Canal Rural

O mercado físico de boi gordo teve mais um dia de poucos negócios e com altas em algumas regiões nesta terça-feira, 29. Segundo o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, a oferta segue restrita, com grande parte dos pecuaristas ausente das negociações, impondo dificuldade para os frigoríficos avançarem as programações de escalas de abate do início de 2021, fator que vem garantindo sustentação aos preços.

“Os pequenos volumes que aparecem são absorvidos a preços mais altos”, destaca Maia.

Em São Paulo, aconteceram negócios pontuais a R$ 275 a arroba e até acima desta referência, dependendo do prazo. “Nos próximos dias o quadro não deve apresentar mudança e a expectativa gira agora em torno do ambiente de negócios após o período de festas, com pecuaristas retornando as negociações. Vale destacar que a oferta de boi confinado está curta e o boi de pasto deve atrasar no início do ano, por conta da seca registrada no país nos últimos meses. Outro ponto que merece atenção são os números de exportação”, complementa.

Em Minas Gerais, os preços subiram. Na região de Uberlândia, a indicação de comprador ficou em R$ 260 à vista. Em Goiânia, os valores ficaram entre R$ 247/248 à vista. No Mato Grosso do Sul, as indicações avançaram. Em Campo Grande, a pedida ficou em R$ 249/250 a prazo, e em Dourados a arroba chegou a R$ 249/250 a prazo. No Mato Grosso, os preços seguem firmes. Em Cuiabá, a indicação de comprador permaneceu em R$ 246 a prazo.

Atacado

No mercado atacadista, os preços ficaram entre estáveis a mais altos. Conforme Maia, a demanda para os cortes mais nobres está aumentando com as festividades de final de ano. “Porém, o perfil de consumo tende a mudar um pouco após a virada de ano, com menor capitalização das famílias em um ambiente econômico difícil, além do risco de novos apertos devido à pandemia”, pondera o analista.

Com isso, o corte traseiro aumentou 50 centavos, indo a R$ 19,90 o quilo. O corte dianteiro teve preço de R$ 14,60 o quilo, assim como a ponta de agulha, ambos estáveis.

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