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Diversos

Boi gordo: preços seguem em alta com oferta restrita e demanda aquecida

Segundo o analista da Consultoria Safras, a alta se concentra principalmente nas regiões produtoras do Centro-Oeste e do Norte do país

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Foto: Wenderson Araujo/CNA

Os preços do boi gordo voltaram a subir no mercado físico brasileiro nesta quinta-feira, 5. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a pressão de alta na arroba do boi se concentra principalmente nas regiões produtoras do Centro-Oeste e do Norte do país.

“A dinâmica de mercado remete a continuidade deste movimento, em um ambiente ainda pautado pela restrição de oferta. Há uma evidente dependência da oferta de animais de confinamentos próprios, uma vez que a estiagem prolongada atrasou o desenvolvimento dos animais de pasto, que estarão aptos ao abate apenas no primeiro trimestre de 2021. Outro aspecto que precisa ser considerado é a demanda aquecida de carne bovina no decorrer do último bimestre, avaliando o auge do consumo no mercado doméstico somado ao bom ritmo de embarques”, diz.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 281 a arroba, ante R$ 280 da quarta-feira, 4. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores ficaram em R$ 276 a arroba, contra R$ 275. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a cotação subiu para R$ 273 a arroba, contra R$ 271. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 270 a arroba, estável. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o valor ficou em R$ 261 a arroba, ante R$ 260.

Atacado

No mercado atacadista, os preços seguem firmes. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por reajustes no curto prazo, em linha com a boa reposição entre atacado e varejo no decorrer da primeira quinzena de novembro. O mês inteiro será pautado por demanda de bom nível, avaliando a incidência da primeira parcela do décimo terceiro salário e demais benesses que são comuns nessa época do ano.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,50 o quilo. O corte dianteiro  permaneceu em R$ 15 o quilo, e a ponta de agulha seguiu em R$ 15 o quilo.

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