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Diversos

Boi gordo: valores voltam a subir no mercado brasileiro

Em São Paulo, o preço do boi gordo disparou, passando de R$ 281, para R$ 285; boi padrão China está mais valorizado, confira os valores

Foto: Sérgio Medeiros

Os preços da arroba do boi gordo voltaram a subir na maioria das regiões de produção e comercialização no mercado físico brasileiro nesta sexta-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o destaque do dia foi a disparada da arroba do boi em São Paulo, com muitos negócios saindo acima de R$ 285 por arroba. Os animais padrão China foram negociados em até R$ 290 por arroba à vista em todo o estado. Para animais destinados ao mercado doméstico há relatos de negócios em até R$ 285 à vista. No Centro-Norte também foi evidenciada alta, no entanto em menor proporção.

“O movimento segue centrado em uma combinação de fatores, a oferta de animais terminados permanece muito restrita no mercado doméstico, ressaltando que os animais de pasto estarão aptos ao abate apenas no primeiro trimestre de 2021. Por fim, o mercado ainda se depara com uma demanda bastante aquecida, avaliando exportações em bom nível somado ao auge do consumo interno”, destaca.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 285 a arroba, ante R$ 281 na quinta-feira, 5. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores ficaram em R$ 280 a arroba, contra R$ 276. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 279, a arroba, contra R$ 273. Em Goiânia, Goiás, o valor indicado foi de R$ 270 a arroba, estável. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 262 a arroba, ante R$ 261.

Atacado

No mercado atacadista, os preços ficaram de estáveis a mais altos. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios sugere por reajustes no curto prazo, em linha com a boa reposição entre atacado e varejo no decorrer da primeira quinzena do mês. Além disso, o aquecimento da demanda durante o último bimestre é outro elemento que precisa ser considerado, avaliando a entrada do décimo terceiro salário e outas bonificações como motivador do consumo.

Com isso, o corte traseiro subiu de R$ 20,50 o quilo para R$ 20,75 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 15 o quilo, e a ponta de agulha seguiu em R$ 15 o quilo.

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