O mercado físico de boi gordo registrou preços firmes nesta quinta-feira. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, houve tentativas de compra abaixo da referência média, principalmente por parte dos frigoríficos que operam apenas no mercado doméstico.
“Em linhas gerais, ainda é grande a dificuldade em repassar o avanço dos custos da matéria-prima ao longo da cadeia produtiva, principalmente em relação ao preço da carne bovina. Para os frigoríficos exportadores a formação de receitas é muito positiva no momento, justificando as negociações em patamar mais alto. Essa dinâmica será bastante evidente no decorrer do ano. Sob a ótica da oferta, poucas são as novidades, com os pecuaristas ainda contando com boa capacidade de retenção diante das boas condições das pastagens”, assinalou Iglesias.
Com isso, em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 343, estável. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 313. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 313 – 314. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 340 por arroba, estáveis. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 317 para a arroba do boi gordo.
Atacado
O mercado atacadista voltou a operar com preços acomodados para a carne bovina nesta quinta-feira. “Para a segunda quinzena do mês a expectativa é de mercado menos aquecido com uma reposição mais lenta entre atacado e varejo. O padrão de consumo ainda aponta pela preferência de proteínas”, disse Iglesias. O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 23,70, por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 14,30, por quilo. Quarto dianteiro permanece cotado a R$ 15,50, por quilo.