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Diversos

Boi: valor da arroba passa de R$ 280 para R$ 285 em Minas Gerais

Segundo o analista de Safras & Mercado, os preços da arroba subiram, mas o ritmo de alta é mais cadenciado neste momento

boi gordo
Foto: Henrique Bighetti/Canal Rural

Os preços da arroba do boi gordo voltaram a subir nas regiões de produção e comercialização no mercado físico brasileiro nesta terça-feira, 10. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o movimento é mais cadenciado, mas o cenário pouco mudou, ainda com um ambiente pautado pela restrição de oferta, ressaltando que a oferta de animais de pasto estará apta ao abate apenas no primeiro trimestre de 2021.

“A demanda de carne bovina também está aquecida, avaliando que o consumo doméstico caminha para o seu ápice, com a indústria frigorífica começando a se planejar para atender esse período do ano”, diz.

As exportações iniciaram novembro com um bom ritmo. O papel da China segue relevante neste processo, com o gigante asiático absorvendo volumes substanciais de proteína animal brasileira. “A movimentação cambial ganha peso daqui até o final do ano, avaliando que um real muito valorizado pode desmotivar a atuação dos frigoríficos na compra de gado”, assinala.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 290 a arroba, ante R$ 289 da segunda-feira. Em Uberaba, Minas Gerais, os valores ficaram em R$ 285 a arroba, ante R$ 280. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 281 a arroba, contra R$ 281. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 277 a arroba, ante R$ 275 a arroba. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 267 a arroba, ante R$ 266.

Atacado

No mercado atacadista, os preços ficaram estáveis. De acordo com Iglesias, a tendência de curto prazo ainda remete a reajustes, em linha com a boa reposição entre atacado e varejo no decorrer da primeira quinzena de novembro. Além disso, o número a demanda doméstica se aproxima do seu ápice, avaliando a incidência do décimo terceiro salário e de outras bonificações motivando o consumo.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,80 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 15 o quilo, e a ponta de agulha seguiu em R$ 15 o quilo.

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