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Boi

Carne bovina: exportação cresce 10% em novembro mas tem receita igual à de 2019

De acordo com a Abrafrigo, o bom resultado foi puxado pelas compras chinesa, que estão voltando a aumentar em relação ao mês anterior

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Foto: Pixabay

Com as compras chinesas voltando a aumentar em relação ao mês anterior, as exportações totais de carne bovina, in natura e processada, cresceram 10% em volume e praticamente empataram nas receitas em novembro, mantendo a previsão de um crescimento em 2020 próximo de 10% em volume e de aproximadamente 15% nas receitas.

As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) que compilou os dados divulgados pelo Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Decex). A China aumentou suas compras de 109 mil toneladas em outubro para 123 mil toneladas em novembro.

Segundo a entidade, a exportação atingiu o recorde no ano com uma movimentação de 197.852 toneladas e receita de US$ 844,8 milhões. Em 2019, as exportações de novembro foram de 180.214 toneladas e a receita de US$ 841,9 milhões.

No acumulado do ano, as exportações atingiram a 1.848.067 toneladas contra 1.701.032 toneladas no mesmo período de 2019, crescimento de 9%. As receitas, por sua vez, alcançaram a US$ 7,7 bilhões até novembro de 2020 contra US$ 6,8 bilhões até novembro de 2019, crescimento de 14%.

Com essa movimentação, o mercado chinês importou até agora 57,9% da exportação total brasileira de carne bovina, contra 43,2% em 2019, somando-se as operações realizadas pelo continente e pela cidade estado de Hong Kong. Em volume, a China movimentou até novembro de 2019 o total de 734.617 toneladas. Até novembro de 2020 essa movimentação subiu para 1.071.273 toneladas.

Depois da China o maior comprador do produto foi o Egito, com 122.753 toneladas até novembro (queda de 23,7% em relação a 2019). Na terceira posição veio o Chile com 56.373 toneladas (-21,1%); em quarto lugar ficou a Rússia, com 56.373 toneladas (-14,8%). Em quinto lugar está os Estados Unidos, que aumento suas compras para 54.384 toneladas (+ 52,6%). Em seguida vieram a Arábia Saudita com 38.584 (- 1%) e Emirados Árabes (38.137 (-45,3%). No total, 82 países aumentaram suas aquisições enquanto outros 90 reduziram as compras.

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