O mês de janeiro foi marcado por chuvas mais intensas que o observado no mesmo período do ano passado e este cenário deve se manter para o mês de fevereiro, de acordo com informações do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
A boa condição climática proporcionou aos criadores uma melhor qualidade das pastagens e os animais começaram a ser retidos para engorda dentro da porteira. Para janeiro/22, houve um aumento nos volumes de chuvas na maioria das regiões de Mato Grosso.
Esse cenário, inclusive, impactou na formulação dos preços no estado, uma vez que a baixa oferta de animais tem feito as negociações caminharem para cima ante a demanda aquecida do mercado externo.
Para o curto prazo, espera-se que as proporções das chuvas se mantenham entre 300 a 500 mm em grande parte do território, exceto em alguns municípios como Vila Rica e Canabrava do Norte, por exemplo, que tendem a registrar chuvas entre 200 e 300 mm.
DDG pode ser alternativa para suplemento de bovinos
Apesar do atual período das águas, parte dos produtores começam a se planejar para os confinamentos no estado.
Nesse viés, assim como nos últimos anos, o dispêndio com a suplementação dos animais tem sido um fator de alerta, visto que a tendência para 2022 é de preços elevados, de acordo com o Imea.
No entanto, o DDG (32% PB) tem sido uma alternativa para contornar esse cenário. Para se ter ideia, seu preço em janeiro/22 registrou a média de R$ 1.390,78, recuo de 5,08% quando se compara com o mesmo período do ano passado.
Além disso, ao analisar o comparativo com os principais concentrados proteicos, o DDG foi precificado a R$ 4,96/kg de PB em janeiro/22, enquanto o farelo de soja (46% PB) girou em torno de R$ 6,10/kg de PB no mesmo período; demonstrando sua maior competitividade no mercado.
Por fim, com a tendência de maior processamento de milho para produção de etanol na próxima safra, esperam-se preços ainda mais atrativos de DDG.