Diante do mercado altista, tanto na reposição de animais como na compra de insumos para nutrição do rebanho, o cenário para o confinador brasileiro este ano está cheio de desafios. Com esse tipo de criação ganhando espaço entre os bovinos de corte no Brasil, o pecuarista deve ficar atento aos cuidados que o sistema exige.
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Segundo o zootecnista Marcos Baruselli, o sistema de confinamento vem trazendo retorno para o pecuarista. “Fizemos um monitoramento em parceria com o Cepea e observamos que, desde 2015, esse sistema vem trazendo rentabilidade aos produtores. Obviamente há períodos em que ele é menos rentável, mas mesmo assim, apresenta bons resultados”.
De acordo com Baruselli, o retorno tem sido garantido mesmo com a alta nos custos de produção. Para o zootecnista, a valorização recorde da arroba tem permitido o lucro dos pecuaristas.
Com o confinamento, é possível aumentar a produtividade do rebanho de forma sustentável, aponta o zootecnista. “Temos inúmeras vantagens nesse sistema intensivo, como aumentar o peso das carcaças dos animais em menor tempo. Mas, a vantagem principal do confinamento é aumentar o giro de capital dentro da fazenda de forma sustentável, porque há também menor pressão na expansão da atividade pecuária. Essa é uma atividade que está seguindo o caminho de intensificação e o confinamento é um sistema que permite fazer isso”, ressalta.