Durante audiência pública para debater o orçamento federal de 2021, representantes do setor agrícola reforçaram a necessidade de repor recursos. Para o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar, Heitor Schuch, há uma esperança de que os cortes anunciados sejam revistos.
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“Se o orçamento precisa ser consertado, temos consciência que todos os ministérios precisam dar a sua contribuição, e não apenas a agricultura, e muito mais ainda o Pronaf, que é um programa que nos últimos 4 anos já perdeu muito recurso”, diz Schuch.
O presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, diz que os cortes para o agro podem comprometer recursos destinados a programas de defesa sanitária animal e consequentemente prejudicar o acesso aos mercados internacionais.
“Grande parte dos suinocultores do estado se enquadram tanto no Pronaf quanto em Pronamp e dependem muito de financiamentos para poder ampliar, melhorar ou fazer reformas em seus estabelecimentos. Isso acaba refletindo muitas vezes na retenção de recursos que seriam destinados para programas da defesa sanitária animal brasileira, já que a sanidade é um dos principais passaportes para ter acesso a novos mercados internacionais para proteína animal, especialmente a suína”, reforça o dirigente.