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Pecuária

Estresse térmico afeta produção de carne de qualidade, revela pesquisa

Segundo pesquisadora do Instituto de Zootecnia, é preciso adotar mecanismos para elevar o bem-estar e adaptar as raças com maior potencial genético

A produção de carne bovina precisa ser cada vez mais eficiente e fundamentada no desenvolvimento sustentável e no bem-estar animal. Dentro dessa visão, pesquisas do Instituto de Zootecnia (IZ-APTA), da secretaria de Agricultura de São Paulo, estudam os aspectos relacionados ao conforto térmico para bovinos de corte.

De acordo com a pesquisadora do IZ, Claudia Cristina Paro de Paz, os bovinos são animais homeotérmicos que modulam a temperatura corporal interna, “ajustando a quantidade de calor produzida pelo metabolismo com o fluxo de calor do animal para o ambiente”.

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Foto: Leandro Barbero/arquivo pessoal

No Brasil, o estresse térmico é o fator limitante para produção de carne de alta qualidade de raças bovinas especializadas, geralmente originárias de regiões de clima temperado. “Nos países de clima tropical é fundamental o conhecimento dos mecanismos de adaptabilidade das raças bovinas com maior potencial genético para estas características”, explica a pesquisadora.

O projeto em desenvolvimento é intitulado de “Perfil de expressão de genes associados ao estresse térmico e consumo alimentar residual em bovinos das raças nelore e caracu” e tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). A realização do trabalho conta com a colaboração de Nedenia Bonvino Stafuzza, jovem pesquisadora do IZ, Ana Claudia de Freitas, pós-doutoranda do Instituto, e Bianca Vilela Pires, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Genética da USP-RP.

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