O volume de carne bovina in natura e processada exportado em outubro ficou 4% abaixo do resultado de outubro de 2019, aponta a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Em receita, o recuo foi de 8%.
Segundo a Secex, o Brasil exportou 189.575 toneladas em outubro, o que gerou receita de US$ 790 milhões. No mesmo mês do ano passado, a movimentação foi de 197.932 toneladas e a receita, de US$ 858 milhões.
No acumulado de 2020 até outubro, no entanto, as exportações totais apresentam um crescimento de 9% no volume e de 16% na receita, com movimentação de 1,650 milhão de toneladas e entrada de divisas na ordem de US$ 6,8 bilhões. Em 2019, no mesmo período, a movimentação alcançava 1,520 milhão de toneladas e a receita, US$ 5,8 bilhões.
A China, incluindo Hong Kong, continua alavancado o crescimento dos embarques, de acordo com a Abrafrigo. Até outubro, as importações chinesas somaram 948.168 toneladas, com receita de US$ 4 bilhões. Em 2019, essa movimentação chegou a 625.256 toneladas, com receita de US$ 2,64 bilhões. No mês de outubro de 2020, as importações chinesas somaram 109 mil toneladas.
Depois da China, o principal comprador de carne bovina do Brasil foi o Egito, que adquiriu 113.304 toneladas, cerca de 27,4% menos do que em 2019. O Chile vem em seguida com importações de 71.512 toneladas, queda de 25,6%; a Rússia está na quarta posição, com 51.201 toneladas, redução de 16%; e em quinto vêm os Estados Unidos, com movimentação de 48.772 toneladas, crescimento de 52,3 %.
A maioria dos países integrantes da União Europeia, outro tradicional cliente do produto brasileiro, também registrou queda nas importações. No total, no acumulado até outubro, 82 países aumentaram suas compras enquanto outros 82 reduziram suas aquisições.