As exportações brasileiras de material genético avícola (incluindo ovos férteis e pintos de 01 dia) acumulam alta de 13,2% em 2022, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Ao todo, foram embarcadas 5,177 mil toneladas entre janeiro e abril deste ano, contra 4,575 mil toneladas em 2021.
Em receita, as vendas de material genético totalizaram US$ 54,6 milhões, resultado 19,3% superior ao registrado no primeiro quadrimestre de 2021, com US$ 45,8 milhões.
No comparativo mensal, as exportações de material genético avícola totalizaram 1,186 mil toneladas em abril deste ano, número 4,9% maior que o registrado no mesmo período de 2021, com 1,130 mil toneladas.
Com estes embarques, o setor gerou receita de US$ 13,4 milhões, desempenho 33,8% superior que os US$ 10 milhões obtidos em abril de 2021.
Avaliando por segmento, as exportações de pintos de 1 dia alcançaram 82 toneladas em abril, número 7,3% maior que as 76 toneladas efetivadas em 2021.
No quadrimestre, as vendas internacionais do segmento chegaram a 317 toneladas, volume 19,2% menor que as 392 toneladas registradas no ano anterior.
No caso de ovos férteis, as exportações totalizaram 1,104 toneladas em abril, resultado 4,7% menor que as 1,054 toneladas embarcadas no quarto mês de 2021.
No acumulado do ano, os embarques do segmento chegaram a 4,861 toneladas, número 16,2% maior que o número efetivado em 2021, com 4,183 toneladas.
“O quadro produtivo global segue demandado por material genético avícola, frente aos impactos da crise sanitária de Influenza Aviária em diversos grandes produtores. O Brasil, que nunca registrou a enfermidade em seu território, se mantém como um importante fornecedor destes insumos de alto valor agregado para os mercados importadores”, avalia Ricardo Santin, presidente da ABPA.