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Febre aftosa: Programa de Vigilância adia retirada da vacina de 3 blocos de estados

Reunião na última sexta avaliou que suspensão não seria segura; nova avaliação está prevista para o fim do primeiro semestre de 2021

O Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), promoveu, de forma virtual, na última sexta-feira, 17, a 8ª Reunião da Equipe Gestora Nacional (EGN) do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-Pnefa). Apesar do empenho dos estados para avançar no Plano Estratégico, segundo o Mapa, a análise sobre os elementos e indicadores apresentados na reunião indicou que a evolução conjunta ainda não se mostra adequada em nenhum dos blocos para a suspensão da vacinação contra a febre aftosa de forma segura.

Dessa forma, a decisão adotada foi a manutenção da vacinação contra a febre aftosa em 2022 nos Blocos II (Amapá, Pará, Roraima e parte do Amazonas); III (formado por Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte); e IV (composto por Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo e Tocantins).

Essas definições são importantes para programar a disponibilidade de vacina contra a febre aftosa necessária para o ano de 2022, afirma o diretor do Departamento de Saúde Animal, Geraldo Moraes. Segundo ele, o estoque para 2021 já está disponível.

O Mapa informa que, conforme previsto no PE-Pnefa, é possível o avanço independente de estados, ou de grupos de estados, mediante apresentação de proposta de viabilidade técnica e econômica. Uma nova avaliação está prevista para o fim do primeiro semestre de 2021.