Morreu nesta quarta-feira (26), o jornalista Luiz Gongaza Crosara, aos 75 anos.
Apresentador do ‘Zebu Para o Mundo’ e ‘Café com Boi’, transmitidos pelo Sistema Brasileiro do Agronegócio (Canal do Boi e Agro Canal), o jornalista, que estava com Covid-19 e se recuperava de uma cirurgia, foi internado na última quinta-feira (20), em Uberaba, Minas Gerais, cidade onde nasceu. A causa da morte foi ‘falência múltipla de órgãos’.
Crosara começou a trajetória como comunicador na Rádio Sociedade do Triângulo Mineiro em 1978. Teve passagens pela extinta TV Manchete, por afiliadas da TV Globo e, desde 1999, mantinha um programa diário no Canal do Boi.
Em virtude do protocolo da Covid-19, não haverá velório. O sepultamento será realizado nesta quarta-feira (26) no Cemitério São João Batista, em Uberaba (MG), às 17h. Um cortejo partirá da Avenida Edilson Lamartine Mendes, 137, às 16h40.
Luiz Gongaza Crosara deixa esposa e quatro filhos.
ABCZ
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) emitiu uma nota de pesar, lamentando o falecimento do jornalista. Confira:
“É com muita tristeza que recebemos essa notícia, pois o Crosara era como uma extensão da ABCZ. Era tão apaixonado pelo Zebu, que além de declarar isso no nome do programa, fazia a transmissão diária diretamente de um estúdio montado no Parque Fernando Costa. Era um grande comunicador nato, com características muito próprias ao conduzir suas entrevistas, e que sempre nos deixava muito a vontade. Com a sua despedida, a comunicação especializada perde uma de suas figuras mais emblemáticas, assim como nós perdemos um grande amigo”, lamenta Rivaldo Machado Borges Júnior, presidente da ABCZ.
Grande parceiro da ABCZ, o jornalista foi homenageado pela entidade em 2019, com o Mérito ExpoGenética, na categoria ‘Comunicação’. No início do ano passado também participou do documentário ‘Zebu: Um novo foco nas histórias’, produzido pelo departamento de Comunicação da entidade em parceria com o Museu do Zebu. No material exibido durante a ExpoZebu 2021, o jornalista contou como começou a sua relação com o Zebu, e destacou sua admiração pela espécie e a entidade.
“A minha vida é Zebu. Começou de menino, vindo ao Parque Fernando Costa, para assistir julgamento, e aquilo mexia com o emocional de um menino de 10 anos. Desses 100 anos da ABCZ, há 50 anos sou testemunha ocular”, destacou ele durante as gravações.
A ABCZ lamenta profundamente a perda e se solidariza com os familiares, amigos e companheiros da imprensa especializada. E em demonstração de luto, informa que as bandeiras do Parque Fernando Costa permanecerão a meio mastro pelos próximos três dias”.