Com foco em melhores taxas de juros para as linhas de investimento a serem ofertadas no Plano Safra 2021/2022, o Ministério da Agricultura solicitou ao Ministério da Economia R$15 bilhões em recursos do Tesouro Nacional. O valor é o mesmo solicitado pela ministra Tereza Cristina no ano passado. Porém, para o Plano Safra 2020/2021 foram liberados R$ 11,5 bilhões para equalização.
Em reunião ocorrida na tarde desta quarta, 20, o secretário de Política Agrícola da pasta, César Halum, disse ter ouvido da equipe econômica que o crédito disponível só poderá ser definido após a votação do Orçamento da União no Congresso Nacional. A previsão é de que o orçamento seja votado pelo Legislativo em fevereiro, após as eleições dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.
De acordo com o secretário, será dada uma atenção especial neste Plano Safra ao armazenamento. “É uma demanda antiga a construção de armazéns, mas está ficando muito claro que a medida que aumentamos a produção, nós não podemos deixar que isso se torne um gargalo para a agricultura”, expôs.
“Nós vamos iniciar a partir de segunda-feira um contato com todas as instituições financeiras, empresas fornecedoras de insumos, cadeias produtivas pra coletar as demandas sobre o Plano Safra. A ideia é ir vendo qual o melhor caminho que podemos tomar”, indicou Halum.