Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Diversos

Em queda, preço da arroba pode ganhar força em dezembro, diz Safras

A demanda em alta no mercado doméstico e maior fluxo de embarques podem garantir valores maiores na arroba do boi

nelore arroba do boi gordo
Foto: Pixabay

O mercado físico de boi gordo encerra a semana com preços pouco alterados e um ritmo cadenciado de negócios. Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, muitos frigoríficos optaram por se ausentar do mercado, avaliando as melhores estratégias de compra para o curto prazo.

“O fato é que a pressão dos últimos dias surtiu efeito e as escalas de abate estão mais confortáveis, agora posicionadas para quatro dias úteis, em média. Mas é importante destacar que ainda há elementos que justifiquem alguma recuperação dos preços a partir da primeira quinzena de dezembro, avaliando a demanda próxima do seu ápice no mercado doméstico, somado ao último fluxo de embarques de carne bovina. O fato que esse movimento seguirá limitado pela atuação dos frigoríficos, que mostraram grande capacidade de pressionar o mercado mesmo em um momento pautado por um quadro latente de restrição de oferta”, assinala Iglesias.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 281 a arroba, estáveis em relação à quinta. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços ficaram em R$ 275 a arroba, sem alteração. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, a cotação também estabilizou, em R$ 270. O mesmo aconteceu em Goiânia, Goiás, com o valor indicado em R$ 272. Já em Cuiabá, no Mato Grosso, o preço ficou em R$ 267 a arroba, contra R$ 268 na quinta.

Atacado

No mercado atacadista, os preços seguem firmes. De acordo com Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere por reação dos preços no restante do bimestre, avaliando a entrada do décimo terceiro salário e demais bonificações na economia. No entanto, este movimento será cerceado pela limitada capacidade do consumidor médio em absorver novos reajustes da carne bovina, e o processo de migração com destino à carne de frango tende a continuar. Ainda, as exportações continuam em ótimo nível neste final de ano, com a China absorvendo volumes substanciais de proteína animal brasileira, consequência da lacuna de oferta formada pela Peste Suína Africana.

Com isso, o corte traseiro permaneceu em R$ 20,80 o quilo. O corte dianteiro seguiu em R$ 16,30 o quilo, e a ponta de agulha continuou em R$ 15,70 o quilo.

Sair da versão mobile