O mercado físico do boi gordo registrou preços estáveis nas principais praças de produção e comercialização do país nesta terça-feira, 6.
Segundo o analista de Safra & Mercado Fernando Henrique Iglesias, o volume de negócios registrado no atual patamar de preços é considerado bom. A oferta de animais oriundos de confinamento deve aumentar em outubro, fator que pode limitar altas expressivas nos preços.
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“Os frigoríficos já sinalizam para uma posição mais confortável de suas escalas de abate. Para o último bimestre, com a aproximação do ápice do consumo de carne bovina, a expectativa é de um movimento mais consistente de alta”, diz o analista.
Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista ficaram em R$ 259 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços ficaram em R$ 255 a arroba. Em Dourados, Mato Grosso do Sul, a cotação foi de R$ 252. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado foi de R$ 250 a arroba. Já em Cuiabá, Mato Grosso, o valor negociado ficou em R$ 244 a arroba.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, o ambiente de negócios ainda indica para alguma alta nos preços, com a entrada da massa salarial na economia acelerando a reposição entre as cadeias.
Quanto às exportações, a expectativa é de um bom ritmo de embarques no último trimestre, com presença marcante da China no mercado.
Com isso, a ponta de agulha seguiu em R$ 14,25 o quilo. O corte dianteiro permaneceu em R$ 14,25 o quilo, e o corte traseiro continuou em R$ 19,25 o quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,52%, sendo negociado a R$ 5,5980 para venda e a R$ 5,5960 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4840 e a máxima de R$ 5,6180.