Neste ano, a Associação Brasileira de Angus completa seis décadas de atuação na pecuária de corte do país. E agora, em 2023, a entidade destaca a sua própria evolução ao longo do tempo: do surgimento em Uruguaiana, no interior gaúcho, para bases espalhadas por todo o país.
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As ações promovidas atualmente e os movimentos que estão por vir foram destacados na entrevista que a vice-presidente de marketing da associação, Camilla Menezes, concedeu ao Canal Rural. Diretamente dos estúdios da emissora em São Paulo, ela conversou com a jornalista e apresentadora Pryscilla Paiva durante a edição desta quarta-feira (15) do telejornal ‘Mercado & Companhia’.
Entre outros pontos, a executiva valorizou a capilaridade da Associação Brasileira de Angus junto aos pecuaristas nacionais. “Abrangência nas 27 unidades da federação. A gente está presente hoje em todo o Brasil”, disse Camilla. De acordo com ela, o crescimento ao longo dos últimos 60 anos foi acompanhado do trabalho de melhoramento genético no país da raça taurina de origem britânica.
Na questão de melhoramento genético, Camilla valorizou o fato de, por exemplo, “a venda de sêmen nacional” estar sendo mais procurada pelo mercado internacional. Nesse sentido, ela reforçou que o produto tem qualidade acima da média. “Quem compra a nossa genética investe no produto nacional”, declarou.
Associação Brasileira de Angus de olho no exterior
Camilla Menezes também avisou que, ao longo da comemoração pelos 60 anos de história, a Associação Brasileira de Angus marcará presença em eventos, inclusive no exterior. Além de organizar as suas próprias feiras pecuárias em Uruguaiana e a itinerante (que neste ano será em Bagé, no Rio Grande do Sul), a entidade estará na Expointer e, por fim, terá vez em evento a ser realizado na República Tcheca.
“Vamos fechar o ano na República Tcheca, onde iremos reunir 27 criadores de associações [espalhadas pelo mundo] de carne angus”, disse a dirigente da entidade brasileira.
Olhar para a sustentabilidade
Na entrevista ao Canal Rural, Camilla também falou sobre o programa de certificação mantido pela associação. Nesse sentido, informou que as inscrições para a prova de eficiência alimentar tiveram recorde na última edição. “E isso também é sustentabilidade, pois o quanto o boi come menos, ele converte mais”.
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Editado por: Anderson Scardoelli.
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