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Pecuária

Com suíno estável e grãos em alta, relação de troca piora para o criador

As cotações do animal estão estáveis devido ao calor dos últimos dias e pela redução do poder aquisitivo do consumidor no fim do mês

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Foto: Ministério da Agricultura

Na suinocultura, as bolsas estaduais fecharam praticamente estáveis em relação à semana anterior, influenciadas pelo calor dos últimos dias e pela redução do poder aquisitivo do consumidor no fim do mês, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A única alta reportada foi no Rio Grande do Sul, que espera negociar os animais nesta semana a R$ 7,35 por quilo (+1,4%).

Dados do Cepea mostram que a relação de troca do suíno/milho ou suíno/farelo de soja continua em alta no interior de São Paulo, com a diminuição da oferta dos insumos e pressão do dólar nas cotações, acrescenta a entidade.

Avicultura

O mercado do frango vivo no interior de São Paulo ficou estável na semana passada, com o preço pago ao produtor permanecendo em R$ 4,10 por quilo. No atacado, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a cotação do frango congelado no estado teve variações ao longo da semana, mas fechou estável em R$ 5,77 por kg, alta de 10,3% no mês e de 7% no ano de 2020.

“A estabilidade de preços se deve à perda de poder aquisitivo da população que ocorre naturalmente no final do mês”, analisa a , em boletim.

Em outras regiões importantes para a produção independente, como Minas Gerais e Pernambuco, os preços pagos ao produtor são respectivamente R$ 4,15 e R$ 7 por kg. Já para o mercado de produção integrada, a remuneração dos produtores permanece estável em termos nominais.

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