O setor de proteína animal segue preocupado com o custo de produção em alta. Só nos últimos doze meses, o índice para os criadores de suínos teve alta de 44,55% e,. para quem cria aves, a variação foi de 39,78%.
A valorização dos preços do milho e farelo de soja são os itens que mais pesam nos cálculos. Segundo o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, o ano de 2021 será desafiador para os suinocultores. “Temos um custo muito elevado e um mercado instável, com preços não conseguindo se sustentar, muito em função do mercado interno, redução do consumo e problema da pandemia.”, disse.
Segundo ele, o sinal de alerta veio desde o segundo semestre do ano passado. “Se olharmos pelo preço do milho e farelo de soja, pouca coisa indica que teremos preços menores daqui para frente”, concluiu.