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A previsão, de acordo com dados preliminares divulgados pelo governo, é de que o conjunto de medidas supere R$ 40 bilhões, sendo R$ 24 bilhões para o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), um aumento de 14,3% sobre os R$ 21 bilhões da safra passada. Em 2013, segundo o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), o valor foi de R$ 39 bilhões.
O número final ainda está a cargo de Dilma Rousseff, que deve apresentar novas linhas de crédito ao produtor familiar. A presidente deve também reforçar o seguro safra para os pequenos agricultores. Outra novidade do plano é que 900 mil famílias contarão com assistência técnica e extensão rural. Segundo o governo, os agricultores que têm acesso ao conhecimento técnico recebem um valor bruto da produção três vezes maior do que aqueles que plantam sem qualquer orientação. Terras confiscadas pela União em razão do não pagamento de dívidas serão destinadas para a reforma agrária.
Esses recursos não estão inclusos no pacote maior, anunciado na segunda passada, dia 19, voltado para médios e grandes agricultores, o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2014/2015, com R$ 156,1 bilhões para produtores rurais, sendo R$ 112 bilhões para financiamentos de custeio e comercialização e R$ 44,1 bilhões para os programas de investimento. A taxa de juros de custeio ficou em 6,5%, um ponto percentual acima da taxa da safra passada. O aumento dos juros foi considerado um ponto negativo pelo setor produtivo. Dilma justificou a elevação alegando que ela é pequena diante do aumento da Selic, taxa básica de juros. Um dos destaques positivos foi a retomada de crédito do Moderfrota.
Veja a repercussão do Plano Safra:
• Sociedade Rural critica alta dos juros para 6,5% no Plano Agrícola
• Governo eleva crédito para compra de tratores
• Farsul diz que juro maior do Plano Safra elevará despesa em R$ 890 milhões
• Setor produtivo diverge sobre taxa de juros do Plano Agrícola e Pecuário