Uma faixa de nuvens de chuva está posicionada da costa do Sudeste à região Norte do país, favorecendo instabilidades e provocando precipitação volumosa nessas regiões. A previsão é de que continua chovendo bastante no Sudeste. Há previsão de 100 milímetros até o fim de semana após o Ano Novo, em Ribeirão Preto (SP).
Apesar de pegar parte do Centro-Oeste, o corredor de umidade tem provocado chuva mal distribuída nessas áreas, especialmente em Mato Grosso. No Sul, chove entre Santa Catarina e o Paraná nesta quarta-feira, 30. O Rio Grande do Sul deve registrar pancadas isoladas. O Matopiba, por sua vez, tem tempo seco.
Na quinta-feira, a chuva se espalha pelo Sul do Brasil com a chegada de uma frente fria. Mas o fenômeno não deve provocar grandes acumulados no Rio Grande do Sul, sendo seu principal efeito a queda nas temperaturas, porque, na sequência, vem uma massa de ar polar. “Em um verão com influência do La Niña, é normal acontecer”, afirma a meteorologista Desirée Brandt, da Somar. Segundo ela, o efeito dura pouco e já começa a esquentar na semana que vem.
Situação hídrica e expectativa de chuva
O corredor de umidade fez com que os índices de água disponível no solo, do Sudeste ao Norte, ficassem entre 80% e 100%. No Matopiba, parou de chover este mês e o indicador despencou para 10%.
De 30 de dezembro a 3 de janeiro, a chuva mais volumosa se concentra no Sudeste, Paraná, Mato Grosso do Sul e Norte do Brasil. No Nordeste, apenas o Maranhão registrará precipitações, previstas em 30 milímetros.
Já de 4 a 8 de janeiro, continua chovendo no Sudeste, mas volta a chover de forma mais expressiva no Centro-Oeste, inclusive em Mato Grosso, e a precipitação se espalha pelo Matopiba, onde estão previstos 30 milímetros nesse período.
Por fim, de 9 a 13 de janeiro, chove forte entre São Paulo e Minas Gerais e cerca de 30 milímetros nos estados que compõem o Matopiba.