De acordo com o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), a colheita gaúcha ficará entre 8,2 e 8,3 milhões de toneladas em 1,1 milhão de hectares cultivados. A produção, pouco maior do que no ciclo 2012/2013, se deve ao leve aumento de área cultivada por disponibilidade de água para a irrigação, especialmente na Fronteira Oeste do Estado. O Rio Grande do Sul possui quase 20 mil produtores do grão, espalhados em 150 municípios, a maioria na Metade Sul.
Desde quinta, dia 20, passaram por Mostardas agentes setoriais de todos os países produtores, consumidores americanos e caribenhos, além de representantes de nações consumidoras do arroz brasileiro. O evento é promovido pela Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul e pela Associação de Arrozeiros de Mostadas e Tavares. No Parque de Exposições Zé Terra Machado, houve exposição de máquinas, equipamentos, insumos e serviços, além de palestras e oficinas.
Em uma área vizinha à lavoura oficial, foram instalados campos experimentais com novidades em pesquisas para o cultivo de soja e milho irrigados em ambiente arrozeiro. Segundo especialistas, a soja vem sendo adotada em grande escala pelos produtores gaúchos nas últimas três safras, com o objetivo de eliminar plantas daninhas como o arroz vermelho. Neste ano, cerca de 350 mil hectares com a oleaginosa foram cultivados em áreas arrozeiras no Rio Grande do Sul. O milho também é uma cultura altamente recomendável, desde que em ambiente favorável à produção.