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Agronegócio

‘O agro será mais reconhecido pela sociedade após a crise’, diz secretário do Mapa

O programa Direto ao Ponto deste domingo, 5, trouxe uma análise do governo sobre os efeitos da pandemia no agro e o trabalho para evitar o desabastecimento

O reconhecimento do papel do setor agropecuário brasileiro e mundial perante a sociedade estará num patamar mais elevado após a crise da pandemia do novo coronavírus. Essa é a visão do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Eduardo Sampaio, que foi o entrevistado de edição desse domingo, 5, do Direto ao Ponto.

No programa, Sampaio falou ainda sobre as ações do ministério para monitorar os efeitos da pandemia na produção, transporte e abastecimento de alimentos. “A agricultura brasileira, tenho certeza absoluta, será mais valorizada depois da crise. As pessoas da sociedade urbana estão vendo isso”, avaliou.

O secretário também destacou que o governo está monitorando serviços essenciais ligados à produção de alimentos. Desde 31 de março, um comitê do Ministério das Agricultura está mapeando os efeitos da pandemia no agro. “Nós já temos um sistema de monitoramento do comércio, das Ceasas, das centrais de abastecimento, monitoramento de preços de vários produtos”, disse Sampaio que é o coordenador do comitê.

Eduardo Sampaio esclareceu que a ideia do comitê é evitar o desabastecimento no país, com atuação em todos os elos da cadeia de alimentos, bem como a interlocução entre governo federal, estados e municípios. Em sua opinião, as duas normas publicadas entre os dias 20 e 27 de março foram importantes para orientar gestores locais sobre o funcionamento de atividades essenciais. O primeiro, decreto 10.282/2020, incluiu a cadeia de alimentos e bebidas dentre os serviços que não podem parar de funcionar. Já a portaria 116 do Mapa detalha os produtos e serviços fundamentais para garantir plena atividade das cadeias de alimentos.

Ele relatou que, inicialmente, houve um pânico pelo desconhecimento da situação. Alguns prefeitos tomaram medidas mais restritivas que dificultaram a circulação de alimentos.

“Mas, as coisas foram chegando numa racionalidade. Tem coisas que se fechar piora a crise, se eu fechar o supermercado nos municípios piora a crise. O pessoal ficou com medo do desabastecimento, teve uma corrida aos supermercados, mas essa corrida parou”, ponderou.

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