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Coronavírus: morador dos EUA relata que ainda falta suprimentos em supermercados

Na última reportagem da série Brasileiros em Quarentena, os relatos são um pouco diferentes e mostram como estão vivendo moradores nativos dos Estados Unidos e Espanha; confira!

Durante um mês, o jornal Rural Notícias trouxe depoimentos de vários brasileiros que vivem a quarentena pelo mundo. Foram 26 relatos em 20 países espalhados por todos os continentes. A série especial mostrou como os governos de outras nações estão se posicionando diante do novo coronavírus e como a população está se comportando com as medidas de isolamento.

Nesta sexta-feira, 1º de maio, no último episódio da nossa série, a reportagem mostrou alguns relatos diferentes, com estrangeiros que mandaram vídeos à equipe do Canal Rural contando como está a situação nos Estados Unidos e na Espanha.

Estados Unidos

Em Grand Rapids, cidade localizada no estado de Michigan (EUA), o analista de sistema Austin Mckee conta que desde que o vírus chegou na região, a rotina foi completamente mudada. “Muitas coisas aconteceram e muitas coisas também mudaram em nossa rotina. Nos Estados Unidos, os governos locais estão trabalhando em medidas para manterem toda população segura. Por sorte, aqui, temos um governo que está levando essa situação muito a sério”, afirma ele.

Mckee lembra que o primeiro caso por contaminação do novo coronavírus aconteceu em 10 de março. “Quando isso aconteceu, os supermercados não estavam preparados para a situação e por isso ainda há falta de papel higiênico, frutas e produtos para limpeza”, diz o analista de sistema.

Espanha 

Em Santander, na Espanha, a cientista Sara Pérez relata que por motivos econômicos,  assim como aconteceu na maioria dos países europeus, as medidas contra o avanço do coronavírus começou de forma tardia, e por isso elas não foram muito efetivas no começo.

“Mesmo assim, tivemos um dos sistemas de quarentena mais restrito do mundo, assim como a Itália. Estamos trabalhando em casa e só é permitido sair de casa para ir ao supermercado ou à farmácia”, avalia.

Já a professora Inés Baudoin diz que a medida de isolamento está sendo respeitada pela maioria da população. “Em determinado momento, foram mais de 600 mil multas aplicados aqueles que não respeitaram a quarentena. Por outro lado, todas as pessoas estão agradecidas por todos que estão lutando diariamente para combater o vírus”.