No Brasil, as pesquisas começaram em 1948 no Rio Grande do Sul, através de órgão especializado da Secretaria de Agricultura, até início dos anos 1980. Após 26 anos, a Embrapa Clima Temperado retomou esse trabalho. Desde então, várias ações foram desenvolvidas para elaboração de um sistema de produção de olivais.
O cultivo das oliveiras, seja para a produção de azeite ou de azeitonas de mesa, tem despertado a atenção dos produtores e da indústria, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Só no Rio Grande do Sul estima-se que existam cerca de 500 hectares já plantados. Um número considerável, em comparação aos 1,2 mil hectares nacionais de cultivo.
No Brasil, no entanto, tanto a área de plantio como a de produção são pequenas se comparadas aos dados mundiais. O país é hoje o quinto maior importador mundial de azeite de oliva e o quarto maior importador mundial de azeitonas de mesa. Outro motivo que torna a olivicultura relevante é sua potencialidade como alternativa na mudança da matriz produtiva.
Dentre os diferentes tipos de alimentos, o azeite de oliva é considerado como a opção mais saudável entre os óleos comestíveis, razão pela qual a produção e consumo têm crescido nos últimos anos em todo o mundo. O consumo de azeitona de mesa também tem se caracterizado por um crescimento continuo. O Brasil, por exemplo, está entre os dez maiores consumidores, sendo responsável por 3,4% do consumo mundial.
O Dia de Campo na TV sobre Cultura da oliveira no Sul do Brasil foi produzido pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS) e pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília/DF), unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.