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Burocracia com insumos deixa parte da fruticultura na ilegalidade

Questões fitossanitárias também esbarram na abertura de novos mercadosO Direto ao Ponto deste domingo, dia 26, entrevista o presidente da Comissão Nacional de Fruticultura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Tom Prado. Ele traça um panorama da fruticultura nos últimos anos no Brasil e indica a falta de chuvas como um dos principais problemas recentes da produção. 

Segundo ele, apesar da abertura de novos mercados, o Brasil ainda tem dificuldades para exportar, como as barreiras fitossanitárias, logística e o alto consumo interno. Além disso, o governo federal pretende criar um plano nacional de defesa e monitoramento de doenças e pragas na produção de frutas, principalmente, a mosca da fruta. O programa pode ser ponto chave para quebrar barreiras fitossanitárias, o que contribui para a abertura de mercados e a erradicação de algumas espécies de pragas dos cultivos.

Tom Prado ressalta a alta qualidade das frutas brasileiras e uma pesquisa realizada por cientistas renomados garantem que as frutas produzidas no Brasil são seguras, mesmo com a aplicação de agroquímicos nas lavouras.

Também há uma grande preocupação por parte da CNA que é com os produtores de pequenas culturas com a questão da falta de registro para insumos. Prado explica que a lei no país obriga que a indústria fabricante de um defensivo, por exemplo, requeira registro para cada cultura em que é utilizado. As pequenas culturas, que não têm produção em larga escala, ficam desassistidas. Com isso, muitos produtores ficam na ilegalidade involuntária, o que é um grave problema.

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