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Direto ao Ponto

Edeon Vaz fala sobre os desafios logísticos no Brasil de Bolsonaro

Entre os temas abordados estão as diferenças entre os modais rodoviário e ferroviário, tabelamento dos fretes e a falta de interesse do produtor em verticalizar o transporte da safra

O entrevistado do programa Direto ao Ponto deste domingo é o presidente da Câmara Temática de Logística e Infraestrutura do Ministério da Agricultura e diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira. Entre os temas abordados estão as diferenças de preço para escoamento da produção, entre os modais rodoviário e ferroviário; tabelamento dos fretes; e a falta de interesse do produtor em verticalizar o transporte da safra, adotando frotas próprias.

Um dos primeiros questionamentos do apresentador Glauber Silveira foi o porquê do frete ferroviário não ter grandes diferenças de custo, em relação ao transporte de rodovias. Edeon respondeu que os contratos de concessão das ferrovias são sigilosos, impossibilitando o produtor rural de saber o montante gasto pelas empresas na manutenção do serviço e a margem de lucro nas operações.

Diante do alto custo de escoamento, Edeon lamentou a falta de interesse de produtores rurais em adotar frota própria. “Meu negócio é produzir”, disse ele, em relação ao que costuma ouvir do setor. Como exemplo bem sucedido da verticalização do transporte, o entrevistado destacou que tradings ganham na logística. E disse ainda que, se a alternativa fosse adotada por agricultores e pecuaristas, ajudaria a minimizar os impactos do tabelamento dos fretes, outro tema citado pelo convidado durante o programa, em tom de crítica.

O entrevistado ainda avaliou que o governo Jair Bolsonaro está alinhado com os interesses do agronegócio em logística, ao escolher como ministro de infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas. Apesar do cenário político considerado favorável, Edeon disse que não tem expectativa de melhora nas rodovias, por conta da crise financeira que o país atravessa.

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