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OCB defende profissionalização nas cooperativas

Em entrevista exclusiva, o presidente da entidade, Márcio Lopes de Feitas, diz que período de crise econômica também afeta as associações de produtores

O presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Márcio Lopes de Freitas, fez um relato abrangente da realidade das cooperativas brasileiras, principalmente nos setores agropecuário e de crédito. Ele defendeu ainda a manutenção dos benefícios do Ato Cooperativo, como a incidência menor de tributos sobre as entidades, e  o fortalecimento por meio de uma lei.

Lopes argumenta que, em momentos de dificuldade econômica e de arrocho fiscal como agora, o cooperativismo também corre riscos. Para Lopes, outro ponto importante para garantir futuro promissor dos cooperados é investir na profissionalização da gestão.

A confiança no sistema cooperativista é o que mais orgulha o presidente da OCB. Segundo ele, enquanto os depósitos bancários à vista diminuíram 20% em 2015, nas cooperativas de crédito eles aumentaram 7%. Até por isso, é esse o setor do cooperativismo que mais cresce atualmente e é o pioneiro no país, já que a cooperativa Sicredi Pioneira é a primeira criada no Brasil.

Márcio Lopes afirma que as cooperativas de crédito ajudam as agropecuárias a crescer. Hoje, metade de tudo que é produzido pelo setor agrícola e pecuário brasileiro é trilhado por uma cooperativa. Para o presidente, porém, é preciso investir em marketing, para fortalecer a marca do sistema cooperativista, e também em expandir os negócios, não sendo apenas de produção, mas também de forte comercialização dos produtos.

Sobre a profissionalização da gestão das cooperativas, Márcio explica que isso não significa a contratação de executivos de fora da entidade. Mas sim que precisa haver atitude profissional na condução dos negócios, com estratégia definida, clareza quanto às tendências do setor e competitividade.

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