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Direto ao Ponto

‘Para dar o tiro na mosca, o produtor precisa de uma coisa: dados’

Convidado do programa Direto ao Ponto desta semana, o diretor vice-presidente da Abrass, Carlos Ernesto Augustin, defende que as informações levantadas pelas modernas máquinas agrícolas sejam públicas

Os produtores brasileiros já possuem máquinas modernas nas mãos, mas ainda subutilizam as informações que elas são capazes de fornecer durante o trabalho. Essa é a visão de Carlos Ernesto Augustin, diretor vice-presidente da Abrass (Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja), convidado do programa Direto ao Ponto desta semana.

Entrevistado por Glauber Silveira, o dirigente diz que colheitadeiras, plantadeiras e pulverizadores geram uma infinidade de dados. Somados a mapas de produtividade, doenças e fertilidade, eles podem ser analisados e tornar os cultivos muito mais precisos. “A partir de determinado ponto, o olho humano não consegue analisar tudo isso. Com os dados, o produtor dá o tiro na mosca.”

Nova call to action

O uso inteligente da tecnologia e dos dados é o que, na avaliação de Augustin, vai determinar os agricultores que irão se sobressair na atividade. Para ele, quem interpretar com mais profundidade esses dados vai ter o melhor dos mundos: “Produtividade lá em cima e o custo lá em baixo”.

O presidente da Abrass defende ainda que os produtores compartilhem os dados numa base que não tenha um dono e à qual todos tenham acesso. Assim, evita-se o risco de que apenas uma empresa, por exemplo, detenha dados tão valiosos.

 

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