Senador Cidinho Santos quer incorporação da Agricultura Familiar ao Mapa

No Direto ao Ponto desta semana, senador fala sobre agricultura familiar e a abertura de mercados internacionais

Fonte: Reprodução/Canal Rural

Suplente do atual Ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, o senador Cidinho Santos (PR/MT) diz que um dos maiores focos do seu mandato no Congresso é dar dignidade aos pequenos produtores. O parlamentar é autor de uma emenda à Medida Provisória 726/2016 – responsável pela reorganização dos ministérios no governo Temer – que pede a incorporação da atual Secretaria Especial de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Agrário ao Mapa. Hoje, a emenda está parada na Comissão Mista do Congresso e ainda precisa passar pelos plenários da Câmara e do Senado.

Para o senador, a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário foi um “equívoco” do atual governo, já que o pequeno agricultor é o maior necessitado do apoio governamental para se estabilizar, sobretudo nos assentamentos, com a liberação de escrituras que os possibilitem ter acesso rápido à liberação de créditos, investimentos na produção e capacitações diversas, focando sempre no crescimento do seu negócio. 

Em entrevista ao Direto ao Ponto, Cidinho Santos também comentou sobre a sua experiência como prefeito de Nova Marilândia (MT) durante 12 anos, o trabalho feito com os antigos garimpeiros, hoje produtores rurais. Disse ainda sobre como conseguiu fomentar a produção avícola da região e tornar o estado um dos maiores polos de negócio do setor. Ele reforçou a importância da exportação das proteínas brasileiras como um diferencial no mercado internacional, focando, sobretudo, nos países asiáticos. Este foi um dos temas discutidos em viagem à China, para o G20, no mês passado, em companhia do Ministro Blairo Maggi. 

Processo de Impeachment

Questionado sobre o processo de Impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, Cidinho foi taxativo em dizer que não acredita na volta dela para o governo. Espera também pelo fim de todo imbróglio, porque, de acordo com ele, esse processo trava as discussões governamentais, sobretudo as que regulam as contas públicas, embora, de acordo com o senador, o presidente interino já tenha significativos avanços na área econômica.