No primeiro semestre do ano safra 2022/23 foram liberados pelo Sicredi R$ 28 bilhões em recursos para o produtor rural no país. De acordo com o diretor-executivo do Central Sicredi Centro Norte, Seneri Paludo, deste montante 72% foram disponibilizados pré-aprovadamente.
Os trabalhos desenvolvidos pela cooperativa financeira junto aos produtores rurais de Mato Grosso e do Brasil são o destaque do Direto ao Ponto desta semana.
A liberação de recursos nos primeiros seis meses no ano safra 2022/23, comenta Paludo, representa um crescimento de 30% no comparativo a temporada passada.
Segundo o diretor-executivo do Central Sicredi Centro Norte, a cada dia o avanço do processo digital tem proporcionado ganhos ao produtor rural, bem como toda a sociedade, com mais agilidade nas análises de liberação de recursos.
“Antes era um processo de crédito muito reativo. Você ia lá e falava que queria fazer um investimento, levava toda a documentação e nós fazíamos análise de crédito e depois de 30 dias falava se ia liberar ou não. [Hoje] Cada vez mais a gente está partindo para um processo de digitalização da estrutura, de te dar limites globais baseado no seu histórico. Desses R$ 28 bilhões que eu falei, 72% foram liberados pré-aprovadamente, ou seja, com crédito pré-aprovado”.
É preciso olhar o agro como uma indústria
Na avaliação de Paludo, é preciso olhar cada vez mais para o perfil do produtor rural no momento da liberação de recursos como “atividade agro” e não para a cultura à qual ele planta.
“O agro é uma indústria à céu aberto. Então, eu tenho que olhar ele como uma indústria. Olhar que daquela indústria vai sair soja, milho, leite e carne. É o mesmo princípio de uma indústria. Não vai sair só um produto”, frisa o diretor-executivo do Central Sicredi Centro Norte.
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