Direto ao Ponto

Sicredi: cooperativas devem atender o interesse coletivo, não o individual

Seneri Paludo, diretor-executivo do Sicredi, fala sobre a responsabilidade dessas instituições com o desenvolvimento do agronegócio


As cooperativas nascem para atender o interesse do coletivo, não do indivíduo, pontuou o diretor-executivo do Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) no centro norte de Mato Grosso, Seneri Paludo. Em entrevista ao Direto ao Ponto deste domingo, dia 29, ele falou sobre o papel dessas instituições e a importância vital que os associados têm.

O dirigente frisou que o cooperativismo desempenha papel fundamental na inclusão social e econômica de produtores rurais. É através dele que, para Paludo, milhares de pessoas em todo o país têm se reunido em prol de projetos que geram renda e, principalmente promovem o desenvolvimento do setor agropecuário.

Segundo ele, o segredo é unir o melhor dos setores público e privado. “Em teoria, o melhor do público é a gestão democrática, e a cooperativa é exatamente isso”, diz.

Seneri explica que há três pontos de destaque no Sicredi que diferem do sistema tradicional. “O primeiro deles é que os recursos captados em determinada região ficam lá e são usados em prol do desenvolvimento local”, diz. O segundo é o fato dos associados participarem efetivamente das tomadas de decisões da cooperativa. “Nosso modelo de governança é estruturado dessa forma para que ele participe e dê opiniões”.
Por último, se a cooperativa tem resultados, todos recebem os benefícios ao fim do ano. “Isso nenhuma outra instrução financeira vai te dar”, finaliza.