Propostas estaduais para taxar o agronegócio estão em meio as preocupações do setor produtivo. Para o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, aumentar ou criar novos tributos não é a solução para os problemas de cada estado.
A tributação do setor produtivo voltou a ser pauta de debates nos últimos dias diante das propostas apresentadas pelos estados de Goiás e Paraná. Entrevistado do programa Direto ao Ponto, desta quinta-feira (1º), Antônio Galvan frisa que é de ledo engano do consumidor que a questão não irá refletir em seu bolso.
“É um ledo engano do próprio consumidor, de um modo geral, achar que tributar um setor o tributo não vai parar no bolso dele. Não adiantar ir no supermercado e dizer que o feijão está caro, o arroz, o óleo de soja e a carne estão caros. Se ele [governo] tributou aqui, esse tributo vai chegar na gondola do supermercado”, diz Galvan.
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Filme já visto em Mato Grosso
Conforme o presidente da Aprosoja Brasil, a questão vista hoje nos estados de Goiás e Paraná já foi vista em Mato Grosso com a criação do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).
“Tem que enxugar a máquina, porque a sociedade não aguenta mais. Hoje, está mais do que declarado que temos em torno de 38% do PIB nacional tributado”.
Na avaliação do presidente da Aprosoja Brasil se houvessem resultados não haveriam questionamentos.
“É aquela velha história de sempre. Saúde continua sempre como número um dentro das campanhas políticas, mas não se resolve nada. Infraestrutura sempre precária, ensino nas nossas escolas precário, segurança e se está criando mais tributo”, pontua Galvan.
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