A produção de etanol de milho no país saltou de aproximadamente 380 litros por tonelada de cereal apara cerca de 435 litros em oito anos. A eficiência produtiva é apontada como um dos principais fatores para tal resultado.
Presidente da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), Guilherme Nolasco, pontua que “essa valorização do milho, ela causou um efeito muito positivo dentro do setor”.
Entrevistado do programa Direto ao Ponto desta quinta-feira (13), Nolasco salienta ainda que “Nós fomos obrigados a ganhar eficiência”.
De acordo com o presidente da Unem, hoje há uma eficiência superior a 20% sobre a efetiva produção de combustível a partir da mesma tonelada de milho.
“Isso é muito importante. E, os farelos de milho, DDG e DDGS, também acompanharam o preço do milho. Então, ele passa a fazer um seguro natural desta operação. É lógico que ele representa 20%, 25% apenas do negócio. Mas, ele também se valoriza como o milho”.
Compra antecipada de milho auxilia produtores
Nolasco comenta que a compra antecipada do cereal beneficia não somente as indústrias, mas também aos produtores rurais, uma vez que auxilia, inclusive, na redução de custos.
“Ela [indústria] acaba pagando um pouco menos nestes contratos antecipados, mas também traz ao agricultor a possibilidade de ele comprar o seu adubo, a sua semente antecipada e não precisar fazer operação de barter no mercado ou captar recurso caro”.
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