– Temos a impressão que na verdade as autoridades russas adotaram uma medida um pouco drástica e hoje eles reconhecem que isso acabou prejudicando inclusive interesses locais. Havia importadores com cotas de importação que vencem no final do ano e que não tinham outros fornecedores a não ser o Brasil.
Porto contou que nos últimos dez anos este é o quarto embargo da Rússia, parcial ou total – neste caso parcial – às exportações brasileiras.
– As restrições em si não têm uma razão muito lógica para nós, porque ele foi fundamentado em restrições ao controle sobre frigoríficos. Só que este é um controle federal. Não tem sentido eliminar três Estados (Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso) se o modelo é o mesmo para todos os Estados.
Ele afirmou que o Ministério está buscando soluções para o impasse. Porto ressaltou que mesmo diante do embargo, o Brasil conseguiu encontrar alternativas positivas.
– A dependência da carne suína em relação ao mercado russo diminuiu. Aumentaram muito as exportações para Hong Kong, Ucrânia, Argentina e outros mercados. Porém é importante retomar o mercado russo, que é um grande importador de carne suína, para os Estados que ainda estão embargados.
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