– Em virtude da acidez e do floral que eles carregam eles ficam muito mais harmônicos com a lentilha – aponta.
Em relação às carnes, segundo Galvão, o vinho branco é ideal para acompanhar pernil, lombo e aves, enquanto o tinto serve para carnes bovinas e cordeiro.
Para a carne de porco de um modo geral, com exceção das fritas, o recomendado são os vinhos brancos com passagem por madeira, como é o caso do Chardonnay.
Já o peru pode ser consumido com um vinho branco do mesmo tipo, um vinho tinto de acidez mais marcada, jovem e leve, ou vinhos rosados.
As sobremesas combinam mais com o clássico espumante moscatel ou um vinho de colheita tardia, que deixa as uvas passarem do ponto e perderem água, aumentando o teor de açúcar na fruta.
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Nacional ou importado
Galvão também fez um panorama da produção nacional, apontando a qualidade dos vinhos produzidos no país e comparando-os aos vinhos importados. Ele se diz defensor dos vinhos brasileiros, mas aponta as dificuldades encontradas pelo setor como sendo um grande número de taxas e impostos no produto.
Segundo ele, somando isso às despesas de distribuição no extenso território brasileiro, o resultado são altos preços no produto quando comparado a vinhos de países vizinhos do Mercosul.
– Mas em termos de qualidade temos vinhos tão bons quanto em qualquer lugar – finaliza.
Assista à entrevista na íntegra:
