Os materiais utilizados no Mané Garrincha são recicláveis ou reciclados. O cimento das arquibancadas, sobras da demolição do antigo estádio, foi reprocessado e utilizado na nova estrutura. Um revestimento na cobertura vai refletir os raios solares, reduzindo o calor e dispensando o uso de ar condicionado.
Depois de pronto, o local vai contar com um sistema de captação da água da chuva, que será usada para a limpeza do espaço e para a irrigação do gramado. Além disso, haverá transformação da energia solar em energia elétrica, com capacidade para abastecer o estádio e residências vizinhas.
– A gente vai ter uma grande economia de operação. Vamos deixar de gastar com energia, com água e, consequentemente, com menos dinheiro – explica o arquiteto Vicente de Castro Melo.
Atualmente, 60% das obras no Mané Garrincha está concluída. Ações parecidas estão sendo implantadas em outros Estados brasileiros.
– Não só como ex-jogador, mas como participante da Comissão do Esporte e Turismo, e, principalmente, como brasileiro, eu fico feliz em saber que esse estádio está bastante avançado e, realmente, posso dizer que terá condições de comportar uma fase de uma Copa do Mundo – afirma o deputado federal Romário (PSB-RJ).