No Brasil, a ferrugem asiática, uma das principais doenças da cultura da soja, apresentou uma diminuição de sensibilidade aos principais fungicidas de sítio-específico disponíveis no mercado.
Na mais recente edição do programa Técnica Rural, a UPL mostrou qual é a melhor maneira de fazer o controle correto da ferrugem asiática, mesmo com o aumento de resistência.
Reforçar o monitoramento e fazer análises e aplicações preventivas são algumas das indicações do pesquisador e mestre em patologia Luiz Garregal.
Segundo o Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (Frac), os fungicidas de sítio-específico necessitam estar acompanhados de um fungicida multissítio para controlar os fungos com segurança .
Os fungicidas multissítios são moléculas fungicidas que agem em diversos pontos do metabolismo do fungo simultaneamente. Diferentemente dos triazóis e estrobilurinas, que agem apenas em um ponto. Com essa função, ele se torna a principal ferramenta para o manejo da resistência.
“A importância do fungicida multissítio desde de o vegetativo é para uma blindagem contras as Doença de Final de Ciclo (DFCs). Ela entra no começo e se manifesta no final do ciclo da cultura. Por isso, nossa recomendação vem forte com os multissítios desde o começo”, ressalta Rafael Borba, desenvolvedor da UPL.
Para o produtor de soja Thiago Medeiros, do município de Rio Verde (GO), as condições climáticas e geográficas favorecem o surgimento da ferrugem em sua região. Devido ao atraso da chuva, ele está prevendo uma incidência forte de doenças e por isso está fazendo o manejo preventivo com duas aplicações de Unizeb Gold, fungicida multissítio da UPL – uma aplicação no vegetativo, outra no reprodutivo.
“Quando a gente entra no vegetativo com o Unizeb Gold, percebe folhas mais sadias, principalmente aquelas folhas que vão alimentar as vagens”, afirma Thiago.
Assista ao episódio do programa Técnica Rural na íntegra e saiba mais sobre o manejo de resistência na lavoura de soja.