Diante da alta dos custos dos insumos, a decisão da compra precisa ser muito bem avaliada, segundo o presidente da Aprosoja Mato Grosso Fernando Cadore.
O presidente da entidade recomenda ainda que, se possível, os produtores reduzam a adubação a um ponto que não venha comprometer a produtividade.
O comentarista do Canal Rural Miguel Daoud, concorda. “O produtor precisa reavaliar a condição do solo e utilizar menos fertilizante neste momento de incerteza”, disse.
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Para Daoud, a cadeia de suprimentos está totalmente desarranjada, não apenas no Brasil, mas em todo mundo.
No caso do nitrogênio, fósforo e potássio, essenciais para a agricultura, questões econômicas e geopolíticas não permitem garantir que a produção e a exportação será normalizada no curto e médio o prazo. “Além disso, no Brasil, ainda existe o fator câmbio”, complementa.
Na avaliação do colunista, o produtor rural precisa fazer uma análise com profundidade e se precaver. “É preferível garantir um pouco, ter uma segurança. Lá na frente, se o preço cair, ele, pelo menos, fez uma média. É preciso construir a melhor estratégia”.
