A chuva já chegou ao Rio Grande do Sul e atingiu 55 milímetros em algumas localidades do estado, como é o caso de Passo Fundo. Diversos produtores de soja comemoram a umidade para a finalização das lavouras, mas os ventos foram bastante fortes. Em Uruguaiana, oeste do estado, as rajadas chegaram a 100 km/h A ventania e a chuva são decorrentes de uma frente fria está associada a um ciclone extratropical sobre o sul do Uruguai. “A tendência é do afastamento deste ciclone em direção ao alto mar ainda nas próximas 24 horas, mas ainda há previsão de precipitações fortes com ventania e granizo no em parte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e em parte de São Paulo e Mato Grosso do Sul até a quinta-feira, 18”, explica, Celso Oliveira, da Somar Meteorologia.
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Na quinta-feira, a frente fria avança rapidamente pelo sul do Brasil ao longo do dia e, com o reforço da umidade que vem da Amazônia, uma área de baixa pressão atmosférica entre o Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo trazem chuva forte e a qualquer hora do dia, com elevados acumulados e rajadas de mais de 50km/h nestas localidades. O risco para granizo é maior desde o norte de Santa Catarina e Vale do Itajaí até o norte e leste do Paraná, o que inclui o litoral e a Grande Curitiba. Tem previsão de transtornos como alagamentos, quedas de árvores e deslizamentos em áreas de risco, sem contar na paralisação da já atrasada colheita da soja e plantio do milho no Paraná .
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Em outras áreas do Paraná e de Santa Catarina, a chuva acontece com acumulados mais modestos. Em parte do norte e leste do Rio Grande do Sul as instabilidades perdem muita força conforme o dia passa e o tempo começa a abrir. Por outro lado, o oeste e centro do Rio Grande do Sul já ficam com tempo firme o dia todo, devido ao avanço de uma massa de ar seco na região. Por fim, as temperaturas caem mais do norte ao leste do Paraná, no sudeste de Santa Catarina e no sul e leste do Rio Grande do Sul.
Na quinta-feira, as condições para pancadas mais fortes aumentam nas áreas produtoras do interior de São Paulo, sul e oeste de Minas Gerais, além de todo o estado de Mato Grosso do Sul, boa parte de Mato Grosso e sul de Goiás. Para a semana que vem, a metade norte do Brasil tem volumes mais baixos de chuva facilitando a finalização da colheita.
