Agronegócio

‘Governo pode ser mais agressivo no corte de juros do Plano Safra'

Além disso, para o comentarista Ivan Wedekin, é fundamental garantir taxas mais baixas para programas de investimentos, Moderfrota, armazenagens e inovação

Com a divulgação das taxas do Plano Safra 2020/2021 obtidas com exclusividade pelo Canal Rural nesta terça-feira, 2, o ex-secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura e comentarista Ivan Wedekin, afirmou que o governo ‘tem espaço para ser mais agressivo no corte de juros’.

“Caso essas taxas se confirmem, há espaço para o governo reduzir esse volume. Por exemplo, o Pronaf, o novo índice apresentado de 4% poderia ser reduzido para para 3,5% ao ano. No caso no Pronamp, para os médios produtores, o governo está sinalizando 5,25% que é uma taxa bem convidativa e importante para esse setor. Já em relação aos grandes produtores, o governo está sinalizando 6,5%, mas poderia ser 6%. Mas nesse caso, permite que os bancos apliquem taxas mais baixas como tem feito nesta safra em andamento”, explica o especialista.

“É fundamental garantir taxas mais baixas para programas de investimentos, Moderfrota, armazenagens, inovação e outros. Além disso, é fundamental garantir também R$ 1,5 bilhão para o orçamento do seguro agrícola do próximo ano, porque acompanhando as contas do Tesouro Nacional há espaço para que isso seja feito e permitir que o setor da agricultura continue contribuindo ainda mais para o Brasil”, afirma Wedekin.