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Furacão Ida: analista prevê alteração nos preços dos grãos nos portos

Tempestade inutilizou terminais portuários no golfo do México. Navios tiveram que ser desviados para o Brasil

Nos Estados Unidos, o furacão Ida, que atingiu o país nesta semana, deixou impactos para a logística de grãos. Luís Pacheco, analista da T&F Agroeconômica, cita duas consequências.

A primeira é a destruição que o furacão causou e vai durar alguns meses para as recuperar as facilidades portuárias do Golfo do México, um dos principais portos de embarque de soja, milho e trigo dos Estados Unidos.

A segunda causa são as chuvas sob as lavouras americanas, o que pode aumentar a demanda para o Brasil, com o redirecionamento dos navios, o que acarreta no aumento dos prêmios da soja e do milho no país. “A tendência é que nos próximos dois meses os prêmios fiquem mais firmes, com preço um pouco melhor.”, comenta Pacheco.

O analista explica que as chuvas nas lavouras provocadas pelo furacão Ida melhorou muito as condições e por conta disso o mercado começou a cair. “É preciso esperar uma produção para o Brasil e para a Argentina de modo que, a médio e longo prazo nos próximos 12 meses até setembro do ano que vem, a tendência dos preços da soja é cair”, complementa Pacheco.