A Argentina suspendeu 15 exportadores de carnes que teriam desrespeitado as regulamentações do setor. O Ministério da Agricultura do país afirmou, em comunicado, que descobriu várias operações de exportação que sonegavam impostos por não serem registradas junto ao governo federal.
Após o bloqueio das ações irregulares, as empresas flagradas terão de responder pelos atos à Administração Federal de Receitas Públicas (Afip), o Banco Central da República Argentina (BCRA), o Alfândega e Unidade de Informação Financeira (UIF), além da Justiça.
“A Argentina é o segundo maior exportador de carne para a China, que por hora é o maior consumidor de proteína do mundo. Então, esse embargo pode torna-se um fator favorável ao Brasil, que pode acabar exportando mais carnes e melhorando o preço”, afirma o analista de mercado Yago Travagini.
“Mas ainda é muito cedo para criar qualquer expectativa, já que não sabemos quais plantas são essas e qual o volume delas de fato. Para o mercado, 40 toneladas [número divulgado até então] não é um volume que pode impactar diretamente nessa troca. No entanto, caso seja confirmado um volume acima disso, o Brasil será, sim, beneficiado.”