O comando do Ministério da Agricultura mal chegou às mãos de Tereza Cristina e ela já tem grandes desafios pela frente. Problemas recentes e outros que se arrastaram no decorrer de 2018 batem à porta e o agronegócio cobra urgência na resolução. Ainda na primeira semana de governo, a ministra deve discutir a tabela de fretes, o uso do defensivo dicamba e as relações do Brasil com os países árabes.
Desde a greve dos caminhoneiros, em maio do ano passado, o estabelecimento de valores mínimos para o transporte de carga trouxe dor de cabeça aos setores produtivos. O último grande movimento do tema foi a declaração de constitucionalidade dada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux. Nesta semana, Tereza Cristina deve debater o tema junto aos ministérios de Infraestrutura e Segurança Institucional.
Os efeitos do defensivo dicamba em lavouras não resistentes fez a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) procurar a ministra para pedir que tanto o uso do agroquímico quanto a venda de sementes resistentes não seja liberados em território nacional. O encontro entre entidade e governo deve acontecer na tarde desta quinta-feira, dia 3.