Mesmo com o preço da arroba batendo recordes, pecuaristas sentem o impacto da alta dos custos de produção. Insumos como o milho estão com as cotações mais altas da história e devem continuar assim em 2021, na visão da Consultoria Céleres.
O diretor da Consultoria, Anderson Galvão, acredita que os preços do milho vão se manter em alta não apenas no remanescente de 2020, mas também por todo 2021. “Há uma combinação muito singular: o dólar em alta, a seca que diminuiu a produção e o mercado externo comprador criam uma firmeza no preço do cereal”, explica.
Ainda segundo Galvão, podemos estar entrando em um novo patamar de preços para o milho e, nem mesmo a recente decisão do governo em zerar a Tarifa Externa Comum (TEC) para soja e milho amenizariam esse cenário. “Infelizmente, na perspectiva do produtor de proteína animal, a importação de milho não vai acalmar os preços nos próximos tempos”, afirma.