A previsão da produção brasileira de milho segunda safra, segundo levantamento da Brandalizze Consulting, era de 85 milhões de toneladas. Com a estiagem que castigou muitos estados, a estimativa já foi reduzida em 10 milhões de toneladas.
“Hoje, nós trabalhamos com a ideia de 75 milhões de toneladas e podendo até ficar um pouco abaixo disso, porque se essa chuva que está prevista para os próximos dias não vier, ainda tem fôlego para perder mais, justamente, por esse clima e pelo atraso da safra, tem muita [lavoura] ainda que está na fase de formação de espiga, passando um pouquinho do pendoamento, então pode ter muita perda ainda, afirmou Vlamir Brandalizze.
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O Paraná é o segundo maior produtor do cereal e foi um dos mais atingidos pela seca. “O estado tinha um potencial de mais de 18 milhões de toneladas e hoje a gente trabalha com 12 a 13 milhões, então somente lá são 6 milhões de toneladas de perda, e basicamente por conta do clima seco que pegou as lavouras”, acrescentou Brandalizze.