De acordo com a Somar Meteorologia, uma frente fria que está no Rio Grande do Sul e avança pelo Brasil faz com que as temperaturas caiam no Sul e Sudeste do Brasil. Há previsão também para pancadas de chuva entre o Norte e Nordeste devido a Zona de Convergência Intertropical que provoca instabilidades nas regiões, com possibilidade de temporais na região do recôncavo baiano.
O meteorologista Willians Bini ressalta que a preocupação daqui para frente passa a ser para a frequência das ondas de frio de origem polar. Para esta terça-feira, 7, a condição é de baixa temperatura com possibilidade de geadas na serra catarinense e gaúcha. Fora esses locais, não há possibilidade de geadas em áreas produtoras neste momento.
Chuva prevista
- 7 a 11 de abril
Após a passagem da frente fria no Rio Grande do Sul, não há previsão de chuva para o estado no período. No Sul, chove entre 5 a 15 milímetros entre Santa Catarina e Paraná. A chuva chega também em Mato Grosso do Sul. “Esses acumulados são positivos para o desenvolvimento do milho safrinha nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul”, comenta Bini.
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As chuvas mais significativas ocorrem no centro do Brasil, com chuva forte na Bahia, principalmente na faixa leste do estado. Essa previsão de chuva forte nas áreas produtoras do centro do país pode atrapalhar o escoamento de grãos para os portos do Nordeste.
- 12 a 17 de abril
A chuva volta ao Rio Grande do Sul mas não contribui já que as culturas de verão foram finalizadas. Em São Paulo, os acumulados ficam em torno de 15 milímetros e não devem atrapalhar a colheita da cana-de-açúcar como também não contribuem para a manutenção da umidade do solo no desenvolvimento do café e da laranja.
No Matopiba, chove muito para período, com volumes que podem chegar em 100 milímetros no norte do Tocantins e no Maranhão, chuva que deve prejudicar o desenvolvimento do algodão no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.
