O relator-geral da proposta do Orçamento da União deste ano, senador Marcio Bittar (MDB-AC), anunciou que cancelará R$ 10 bilhões em emendas que apresentou tão logo o texto seja sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.
“As programações que serão canceladas referem-se às solicitadas pelo próprio Executivo, alocados em áreas de infraestrutura, desenvolvimento regional, cidadania, Justiça, agricultura, turismo e ciência e tecnologia”, disse.
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Após acordo chancelado pelo líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), a proposta orçamentária foi aprovada na quinta-feira, 25. O presidente Jair Bolsonaro tem até meados de abril para sancioná-la ou não.
Nesta quarta-feira, 31, o relator-geral disse que a decisão foi tomada após reflexões entre lideranças e as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. O texto aprovado vinha recebendo várias críticas de parlamentares.
Entre outros, os principais questionamentos envolvem o corte de R$ 13,5 bilhões em despesas obrigatórias e outros gastos subestimados. Para analistas, o dia a dia da administração pública poderá ser afetado pela falta de dinheiro.
Impacto no agronegócio
Com essa revisão, o corte de R$ 1,3 bilhão destinados aos subsídios ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) pode ser menor. Quem avalia o cenário é comentarista do Canal Rural Miguel Daoud.